terça-feira, 27 de agosto de 2013

Resenha: Bruxos e Bruxas - James Patterson & Gabrielle Charbonnet


Título Original: Witch & Wizard
Edição: 1
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581632216
Ano: 2013
Páginas: 288
Tradutor: Ana Paula Corradini
  

Sinopse:

É como entrar em um pesadelo. Do nada, você é retirado de sua casa, preso, e acusado de bruxaria. Parece século 17, mas é o governo da Nova Ordem, e está acontecendo agora!

Sob a ideologia da Nova Ordem, O Único Que É O Único mantém seu poder à força, sem música, nem internet, nem livros, arte ou beleza. E ter menos de 18 anos já é motivo suficiente para que você seja suspeito de conspiração.

Os irmãos Allgood estão encarcerados nesse pesadelo e, para escapar desse mundo de opressão e medo, terão que contar um com o outro e aprender a usar a magia.

Do autor best-seller James Patterson, Bruxos e Bruxas é uma saga para se ler… antes que seja tarde.

Bruxos e Bruxas
Best-seller #1 do The New York Times e da Entertainment Weekly

James Patterson
Vencedor do prêmio “Autor do Ano” por júri popular

Resenha:

Eu não curto livros da moda, e este me chamou a atenção pelo título, não imaginei que não teria nada a ver com o que eu imaginava, foi assim que iniciei a leitura de Bruxos e Bruxas. Já li O diário de Suzana para Nicholas do mesmo autor e achei lindo, é uma escrita que prende o leitor, mesmo não sendo das mais surpreendentes.

Com este livro, não foi diferente, mas eu não sabia que se tratava de distopia e muito menos que era voltado ao público adolescente, a esses com certeza irá agradar, pois quem já leu Admirável mundo novo do Huxley ou outros mais antigos com essa mesma temática, será apenas mais do mesmo, uma mera adaptação ou apenas baseado nessas histórias já contadas anteriormente, inclusive a série Feios é nessa mesma linha.

O livro trata de um mundo controlado e super restrito, onde não se tem liberdade para ouvir músicas, ler e nem ver um simples programa de TV. Jovens e crianças são os principais suspeitos de conspirar contra o governo totalitarista da Nova Ordem, regido pelo Único Que É O Único.

Whit e Wisty Allgood, dois jovens irmãos que são tirados à força de sua própria casa e presos, acusados de serem praticantes de bruxaria. Enquanto eles são levados à prisão, seus pais fogem, deixando apenas um caderno em branco e nenhuma explicação. Com o tempo eles aprendem a lidar com sua condição, pois nem sabiam que eram bruxos de verdade, e aí começa a grande aventura.

A maneira que os autores escrevem é excelente, não se perde e nem cansa, muito pelo contrário, a vontade é seguir em frente e terminar logo para saber o final, que é bem coerente e intrigante com toda a história.

O público mais jovem certamente irá gostar, pois é mais um livro que está em alta, e esse tema nunca cansa de ser contado pelos escritores por ser muito atual, um mundo opressor onde os jovens podem fazer a diferença e são a salvação.


Os mais velhos certamente compararão com outros livros, porém não se decepcionarão, é bem escrito, ágil e vale como um bom passatempo num fim de semana.




sexta-feira, 23 de agosto de 2013

#2 Playlist - Eu Sobrevivi


Gente, hoje o dia foi muito mais que tenso. Esse dia foi daqueles em que você diz no dia seguinte "EU SOBREVIVI". Entre tantos turbilhões, o que me salvou foram os amigos e a música. Não poderia ter passado o dia sem esses dois, com certeza. Nem comi chocolate e sobrevivi. rsrsrs

Então vou colocar minha playlist de sobrevivência:

1- Pra acalmar os nervos


2 - Pra relaxar mais um pouco (AMO esse clipe)


3 - Pra extravasar as emoções e chorar um pouquinho 


4 - Pra aumentar a ansiedade do show que não chega


5 - Pra ficar mais feliz


6 - Relaxar relaxar relaxar


7 - Pra reclamar do trabalho

8 - Dio sempre estará comigo


9 - E Judas não me trairá


10 - E eu não comi chocolate, não fugi da dieta


11- Tentando conviver comigo mesmo


12 - Agradecendo aos amigos (essa ouvi umas 5 vezes)


CANSADA

Da vida
Do Deus (leia-se Do e não De)
Do dinheiro (da falta dele)
Do trabalho (não sei o que é emprego)
Da doença
Dos problemas (nunca resolvidos)
Das soluções (nunca encontradas)
Da minha estante cheia (de livros não lidos)
Da minha estante vazia (de livros lidos)
Das pessoas
Da ignorância
Da preguiça
Da morte (única certeza que temos, mas que não é aceita)

Cansada de estar cansada, pois estando cansada nem tomo decisões para mudar o que me cansa.




quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Resenha: Mergulho para o Amor - Lori Foster

Sinopse

Ele a levaria para a cama em um piscar de olhos...
Mas ela era uma mulher proibida...

O detetive particular Harry Lonnigan não se deixou enganar por um segundo sequer. Aquela figura desamparada vestida de menino era uma mulher da cabeça aos pés, e estava prestes a arruinar o disfarce dele e, de quebra, ser assassinada. Então ele salvou aquele pescoço lindo, junto com o resto do corpinho sexy que o acompanhava... E sobreviveu para se arrepender de ter bancado o herói. Harry descobriu que Charlie era a filha distante de seu melhor amigo, a quem ele tinha como um pai. Sua primeira providência deveria ser promover o reencontro dos dois. Mas ela não sabia disso. Sua prioridade era seduzir Harry, E, antes que ele pudesse perceber, já havia mergulhado no amor...

Resenha

Harry e Charlie se conhecem por acaso. Ele estava investigando um grupo que extorquia dos seus amigos comerciantes e Charlie espionando seu pai, quando de repente os bandidos desconfiam dos dois e os sequestram. E é aí que Harry se mostra o herói de armadura reluzente, lindo, forte e pronto para proteger Charlie.

A história começa com bastante ação, nesta tentativa de escapar dos malfeitores, Charlie e Harry descobrem uma atração irrefreável um pelo outro. Mas é aí que a estória fica massante. Pois na concepção de Harry, Charlie é uma mulher proibida por ser filha de seu melhor amigo (quase um pai pra ele).

Charlie fora criada pela mãe, uma mulher com maus hábitos e vingativa. Separada do pai quando ainda tinha 9 anos, ela se tornou uma mulher forte, batalhadora e determinada a dar uma vida melhor a sua irmã Jill. E sua única chance de mandar sua irmã para a faculdade é encontrando seu pai e o obrigando a cumpri com suas obrigações de pai. É então que Charlie pede ajuda a Harry para descobrir mais sobre o pai, mas sem saber que os dois eram amigos.

Harry é um detetive particular, rico, lindo, educado e inteligente (o homem perfeito?). Harry se vê obrigado por Dalton (pai de Charlie) a enganar Charlie e fazê-la conhecer a verdadeira história do abandono dele. Mas ele acaba se aproximando cada vez mais de Charlie, e se vê traindo a confiança de Dalton. Esqueci de dizer: Ele ama animas (não é o homem perfeito?).

Charlie é CHATA, mas muito, muito CHATA. Tem inúmeras qualidades, mas passa o livro todo ou se metendo em encrencas, ou tentando seduzir Harry. Tive, várias vezes, bater com vontade nela. Harry já é perfeito (acho que eu já disse isso rsrsrs), mas este sentimento de culpa dele é irritante, o que faz com que o casal fique no 0x0 por muito tempo.

Eu juro, eu senti falta de alguma coisa nesse livro, mas no final eu me apaixonei, bem não com o "Foram todos felizes para sempre", mas com a primeira transa dos dois - acho que foi a melhor parte do livro - e com a parte em que ela conhece o pai - também é bem engraçadinha. Mas o resto, ficou faltando alguma coisa. Os bandidos não me convenceram nem um pouco, muito menos as partes em que eles aparecem. E as cenas de Charlie e Harry muitas vezes são entediantes. Mas vale a pena ler pelo Harry (deu pra notar que me apaixonei o.O).

Dados do Livro

  • Título Original: In Too Deep
  • Tradução: Maurício Araripe
  • Edição 35 - 2013
  • Coleção Primeiros Sucessos
  • ISBN: 978-85-398-0731-4
  • 256 Páginas






sábado, 17 de agosto de 2013

Resenha: Tamanho 42 Não É Gorda - Mistérios de Heather Wells - Meg Cabot

Sinopse

Heather Wells é uma cantora pop que chegou a um ponto nada desejado de sua carreira artística: o fundo do poço.
Nenhuma gravadora se interessa por suas músicas, ganhou peso e só entra em roupas tamanho 42, o pai está atrás das grades e a mãe fugiu para Buenos Aires com suas economias – e seu agente! Mas quando Heather arruma um trabalho de inspetora em uma faculdade, tudo muda... ou, pelo menos, é o que parece. Um crime inesperado leva-a a uma vida de aventuras e altas doses de adrenalina. Mas a vida de detetive é potencialmente perigosa e alguns riscos podem ser fatais.

Resenha

Heather Wells foi uma cantora pop adolescente de sucesso. Linda e Magra era conhecida por cantar seu single “Vontade de te comer” em Shoppings Centers. Mas Heather queria cantar suas próprias canções, mas a gravadora não compartilhava do mesmo desejo. Após expor o seu desejo a gravadora e ser rejeitada por ela, a carreira dela começo a decair. Como já não bastassem os problemas com a carreira, a mãe dela foge para a Argentina com todo o seu dinheiro e seu agente, ela pega seu namorado Jordan Cartwright recebendo uns carinhos safadinhos de Tania Trace – sua substituta nas paradas de sucesso.

Heather recebe a ajuda de Cooper Cartwright, – irmão de Jordan e rejeitado pela família – que dá um lugar para ela morar. Ela arranja um emprego na Faculdade de Nova York como inspetora de um alojamento (digo, Conjunto Residencial Estudantil) e nas horas vagas ajuda Cooper com a contabilidade da empresa de investigação dele.

Tudo ia bem até acontecer um acidente no alojamento (quer dizer, Conjunto blá blá blá – ela diz isso o tempo todo). Uma das moradoras é encontrada morta no fundo do poço dos elevadores. Todos acreditam que foi um acidente, que a menina estava fazendo surf nos elevadores e caiu, mas Heather tem a sua própria teoria.
“_ Meninas não fazem surf de elevador, Coop. Simplesmente não fazem. Quer dizer, talvez em outras cidades, mas não aqui na Faculdade de Nova York. E esta menina, Elizabeth, ela era toda certinha!” (p. 77)
Heather tenta investigar a morte de Elizabeth, mas nada leva ao assassinato e todos acreditam que foi somente um acidente, já que é muito comum fazerem surf nos elevadores do prédio. Nem mesmo a polícia acredita em assassinato. E Cooper não acredita nas teorias de Heather, nem mesmo quando o segundo acidente acontece.
“_ Isso porque ele é o personagem menos bacana que já existiu. Ninguém que gosta de Ziggy faz surf de elevador, Coop. NINGUÉM.” (p. 100)
Com a morte de Roberta, Heather assume a responsabilidade e acha que tem a obrigação de descobrir o que está acontecendo com suas meninas. Com isso ela entra em várias aventuras e tenta de todas as formas convencer Cooper de suas teorias. Aliás a relação de Heather com Cooper é bem interessante, ela é apaixonada por ele e ele trata Heather como se fosse a irmã mais nova que precisa de proteção. As aventuras desastrosas e a relação dos dois são as melhores partes do livro, sem falar as que mais prendem a leitura.

Além de todo esse turbilhão tem Justin que vive perseguindo Heather, tentando se desculpar das besteiras que fez. Mas pra mim, ele não passa de um safado.

Heather é uma personagem bem interessante, não tem como não se identificar com ela. Ela é uma mulher comum, determinada, inteligente e apaixonada. Há e não podemos esquecer que ela veste manequim 42, a média da mulher americana. A escrita da Meg é maravilhosa, ela te envolve no livro e a última coisa que você quer é que o ponto do seu ônibus chegue e você tenha que parar de ler para trabalhar. Por falar em ponto de ônibus, eu perdi meu ônibus depois que me distraí com o livro. A única coisa que me incomodou foram os pensamentos loucos de Heather que surgiam no meio dos diálogos ou no desenrolar da estória, mas mesmo assim dei boas risadas com as loucuras dela.

Quando me inscrevi no Livro Viajante deste livro, achava que era um livro sobre uma gordinha frustrada (pera aí, uma mulher na média americana), mas me vi no meio de uma trama de assassinato. Gostei muito desse livro, é daquele tipo que faz você relaxar depois de um dia horroroso. Recomendo com toda certeza e não vejo a hora de ler as continuações Tamanho 44 Também Não É Gorda e Tamanho Não Importa.

Dados do Livro

  • Título Original: Size 12 Is Not Fat
  • Tradução: Ana Ban
  • 6ª Edição – 2011
  • ISBN: 978-85-01-07533-8
  • 411 Páginas





quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Resenha: As Vantagens de Ser Invisível - Stephen Chbosky

Sinopse

Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.

As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.

Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.

Resenha


Mais um livro que li pelo grupo Livro Viajante e mais que eu quero comprar. SIM, eu quero esse livro pra mim. 

A estória é sobre Charlie, um adolescente que está começando a explorar a vida. Realizando descobertas, enfrentando o ensino médio, fazendo novos amigos, sentindo o amor pela primeira vez e descobrindo a sexualidade.

O livro é narrado em formas de cartas do Charlie para um leitor anônimo. Charlie vai relatando os acontecimentos de sua vida e suas reflexões. O interessante que até mesmo o modo de escrita vai se alterando a medida que Charlie vai amadurecendo. Esse livro me fez lembrar de O Diário de Anne Frank. Os sentimentos dele são tão intensos e tão verdadeiros que parece que as cartas foram escritas pra gente.

Eu me identifiquei tanto com Charlie que no final eu me senti como ele. Charlie vive sempre a margem e por isso seu amigo Patrick o chama de invisível. Ele está ali, vê tudo, mas ninguém o vê. Charlie é doce, gentil, amigo, honesto, altruísta,  extremamente emocional e muitas vezes engraçado. Mas não pense que ele é toda essa perfeição, ele bebe, fuma e xinga, como qualquer outro adolescente. Mas Charlie é um ótimo amigo, está sempre ali pra ajudar, pra ouvir, pra fazer rir. Mas ele não se impõe, não expõe suas necessidades, não diz ou faz o que quer (foi aí que eu me identifiquei com ele). 

Charlie passa por muitos altos e baixos, sofre e se realiza, mas continua sempre o mesmo. Ele é sempre  um bom menino, inteligente e sempre pronto para auxiliar seus amigos. Charlie sofre pela sua paixão por sua amiga Sam, mas mesmo assim ele só quer a felicidade dela. É o típico se eu amo eu quero que a pessoa seja feliz independente da minha felicidade.

E além de Charlie, os outros personagens também não podem passar desapercebidos, são incríveis e muito bem construídos: 
Patrick e Sam, são irmãos e melhores amigos de Charlie, Patrick passa pelos problemas de sua escolha sexual, mas com uma alta-estima maravilhosa e Sam é uma menina interessante e inteligente.
Bill é um professor que pediria a Deus. Ele indica vários livros e dá vários conselhos a Charlie, mesmo que através dos livros.
A família bem excêntrica  inicialmente eu não gostava da irmã dele, mas com o tempo eu passei a admirá-la.

É um livro incrível, não tem como não se identificar com o personagem. Eu recomendo COM CERTEZA. E não vejo a hora de comprá-lo só pra poder ler novamente. Adorável e conflitante. Mais infinitamente apaixonante.

Não posso esquecer que o poema do livro foi o ponto alto de sentimentalismo e onde eu me senti mais que infinita, mas com uma tristeza puramente nostálgica. Veja aqui o Poema.

Dados do Livro

  • Título Original: The Perks of Being a Wallflower
  • Tradutor: Ryta Vinagre
  • Ano: 2007
  • ISBN: 978-85-325-2233-7 
  • Rocco Jovens Leitores
  • 223 páginas

O Filme

Eu gostei do filme, mas sinceramente o livro é muito mais emocionante. Ler as cartas me passaram mais sentimentos do que o filme conseguiu passar. Mas mesmo assim é uma ótima adaptação, embora tenham cortado a parte do poema, que pra mim é a melhor parte do livro.




#1 Playlist - Facebook


Hoje eu acordei com uma nostalgia daquelas.
Sempre trabalho assistindo algum filme ou seriado (legendado), só pra poder ouvir a pronuncia das palavras em Italiano ou Inglês. Mas hoje resolvi só ouvir músicas. E no fim acabei dividindo minha listinha no Facebook e deu o que falar. Então eu queria dividir ela com vocês, vamos lá:


1ª Postagem

Começando pelo lindo, perfeito, maravilhoso Sebastian Bach

Esse post gerou 41 comentários e muitas histórias. Todo mundo no seu momento nostalgia. Entre amo essa música surgiram mais dois clipes:

Esse é o favorito da Celi:

E depois a Luana veio fazer inveja na gente dizendo que foi no RIR III de graça e um dos melhores momentos dela foi esse:


2ª Postagem

Depois resolvi lembrar um pouquinho do meu querido Dio que sempre estará comigo:


3ª Postagem

Com mais um pra causar e render mais 43 comentários e mais alguns vídeos:

Aí lá veio a Celi me mostrar um show do Faith No More:

A Graciele veio mostrar a música que ela escutou e segundo ela encheu o olhinho de água (rsrsrs):

Aí fui exibir a minha favorita do Aerosmith e a qual eu me identifico horrores:

A mais apaixonante:

Celi veio exibir um pouquinho mais de Faith No More:

Depois de chorarmos por causa do preço do Black Sabbath, sim eu estarei lá, Celi veio me mostrar o Clipe de "God Is Dead?". O clipe e a música são ótimos, mas eu acho a música excessivamente longa.


4ª Postagem

Aquele sentimento de "Nasci na época errada!"


5ª Postagem

Quem não se amarra em cantar bem alto e soltar a franga com essa música:

6ª Postagem

Não podia faltar Bon Jovi e aquela que deixa todas as meninas suspirando:

7ª Postagem

Depois de ouvir 2 vezes e cantar junto, assassinando totalmente a música

8ª Postagem

Mais uma pra cantar junto e rir das maquiagens horrendas

9ª Postagem

Como eu estava tentando fazer o exercício de inglês e não conseguia acompanhar a conversa da mulherada fui ouvir mais um pouquinho de música

10ª Postagem

Como eu estava me sentindo tão leve e feliz, resolvi escutar um pouquinho de Kiss

11ª Postagem

Me bate uma tristeza e eu posto uma do Guns. (sim, sou bipolar)

12ª Postagem

E pra dizer Tchau eu postei:

É isso, essa foi minha Playlist do dia. Claro que teve muito mais, mas essas foram pra o Facebook. E claro, tenho que agrader as amigas que ficaram batendo papo comigo nesse momento nostalgia: Graciele, Celi, Luana, Cláudia, Raissa, Thais e Hannah.

Amo música, e como eu sempre digo "Nasci na época errada" e "Sinto saudades de tempos que não vivi". A qualidade das músicas eram anos luz das de hoje, mas fazer o que. O mundo ainda tem salvação, eu espero.




terça-feira, 6 de agosto de 2013

Poema Extraído do Livro As Vantagens de Ser Invisível


Depois de dormir maravilhosamente bem - coisa que não acontece há muito tempo. Levantar às 5:45h, sair de casa com o tempo nublado, esperar 15min por um ônibus e acabar pegando uma van. Enfrentar um trem lotado às 7:08h, e ler em pé até a Central do Brasil. Eis que me deparo com esse poema no livro As Vantagens de Ser Invisível:  

Em uma folha de papel amarelo com linhas verdes
ele escreveu um poema
E o intitulou "Chops"
porque era o nome de seu cão
E era o que estava em toda parte
E seu professor lhe deu um A
e uma estrela dourada
E sua mãe o abraçou à porta da cozinha
e leu o poema para as tias
Era o ano em que o padre Tracy
levava todas as crianças ao zoológico
E ele deixou que cantassem no ônibus
E sua irmãzinha tinha nascido
com unhas minúsculas e nenhum cabelo
E sua mãe e seu pai se beijavam tanto
E a garota da esquina mandou para ele
um cartão de Dia dos Namorados assinado com vários X
e ele teve de perguntar ao pai o que significava X
E seu pai deixou que ele dormisse na sua cama à noite
E era sempre lá que ele dormia

Em uma folha de papel com linhas azuis
ele escreveu um poema
E o intitulou "Outono"
porque era o nome da estação
E era o que estava em toda parte
E seu professor lhe deu um A
e o pediu para escrever com mais clareza
E sua mãe não o abraçou à porta da cozinha
por causa da pintura nova
E as crianças disseram a ele
que o padre Tracy fumava cigarros
E largava as guimbas no banco da igreja
E às vezes elas faziam buracos
Que era o ano de sua irmã usar óculos
com lentes grossas e armação preta
E a garota da esquina riu
quando ele pediu para ver Papai Noel
E os garotos perguntaram por que
a mãe e o pai se beijavam tanto
E seu pai não o cobria mais na cama à noite
E seu pai ficou furioso
quando ele chorou por isso.

Em um pedaço de papel de seu caderno
ele escreveu um poema
E o intitulou "Inocência: Uma Questão"
porque a questão era sobre uma garota
E isso estava em toda parte
E seu professor lhe deu um A
e um olhar muito estranho
E sua mãe não o abraçou à porta da cozinha
porque ele nunca o mostrou a ela
Foi o primeiro ano depois da morte do padre Tracy
E ele esqueceu como terminava
o Creio em Deus Pai
E ele pegou a irmã
se agarrando na varanda dos fundos
E sua mãe e seu pai nunca se beijavam
nem mesmo conversavam
E a garota da esquina
usava maquiagem demais
O que fez ele tossir quando a beijou
mas ele a beijou mesmo assim
porque era a coisa certa a fazer
E às três da manhã ele se aninhou na cama
seu pai roncava alto

É por isso que no verso de uma folha de papel pardo
ele tentou outro poema
E o intitulou "Absolutamente Nada"
Porque era o que estava em toda parte
E ele se deu um A
e um corte em cada maldito pulso
E se encostou na porta do banheiro
porque nessa hora ele não pensou
que poderia alcançar a cozinha."

Com amor,
Charlie (Pág. 80)


Eu achei esse poema incrível, e a minha reação foi muito parecida com a dos personagens do livro, não sei nem explicar a sensação que senti, mas Charlie a explica muito bem:
"Quando terminei de ler o poema, todos estavam em silêncio. Um silêncio muito triste. Mas a coisa Maravilhosa foi que não era uma tristeza ruim. Era só alguma coisa que fazia com que todos olhassem para os outros e soubessem quem eles eram. Sam e Patrick olharam para mim. E eu olhei para eles. E acho que eles sabiam. Não alguma coisa específica. Apenas sabiam. E eu acho que é tudo o que você pode pedir de um amigo" (Pág. 76)

Eu ainda não assisti o filme, mas descobri que esta cena foi retirada do filme, o que é uma pena, pois acho que essa deveria ser uma das cenas mais importante para o filme, até porque o nível de sentimento é altíssimo. Mas ainda bem que essa cena ao menos foi gravada, e eu encontrei ela perdida no Youtube, infelizmente não achei uma versão em português.


É isso, eu quis dividir o que senti quando li esse poema. Eu estou achando o livro maravilho, e não vejo a hora de terminar.


sábado, 3 de agosto de 2013

Resenha: Cinquenta tons do sr. Darcy - Uma paródia - Emma Thomas

Sinopse

Imagine Elizabeth Bennet e o sr. Fitzwilliam Darcy, protagonistas de Orgulho e preconceito, deixando de lado a moral e o recato e dando vazão a seus desejos mais ocultos de forma mais pervertida que Christian Grey e Anastasia Steele, personagens de Cinquenta tons de cinza. O resultado: Cinquenta tons do sr. Darcy, a incrível e hilária paródia escrita por um famoso inglês sob o pseudônimo de Emma Thomas.

Resenha

Mais um livro lido pelo Livro Viajante, cortesia da Editora Bertrand mediado pelo Blog Menina da Bahia.

Só pra esclarecer: eu não li nenhum dos dois livros da paródia. Orgulho e Preconceito eu só conheço do filme, e sou apaixonada pelo Sr. Darcy (quem não é?). 50 Tons nunca me chamou atenção, tudo o que sei é dos comentários de quem leu. Então tive dificuldades pra me ambientar? NÃO, se você  leu ou viu Orgulho e Preconceito vai entender tudo numa boa.

O livro parece aquelas comédias idiotas que fazem referências a outros filmes, como Todo Mundo em Pânico e Não é Mais um Besteirol Americano. Se você gosta desse tipo de filme, talvez você goste desse livro. Mas se você odeia, é melhor nem começar a ler. O livro como já diz é uma paródia, então o livro tem piadas, palavreado chulo e uns momentos sem noção no livro inteiro.

O livro é ambientado em  Hertfordshire, no século XIX. Mas a autora faz várias referências à coisas atuais como: Google, Blackbarry, Lapptop etc... Mas em alguns momentos ela fala como se estivesse escrevendo um livro nos tempos de hoje, como quando Elizabeth reclama que o Sr. Darcy só tem músicas da Nelly Furtado no Ipod e quando ela não sabe o que fazer com KY.
“Devo enviar esta mensagem imediatamente”, decidiu ela. “Onde está o sr. Lapptop?” Bastou tocar a sineta que o criado idoso apareceu e Elizabeth o instruiu a seguir rapidamente até Rosings Park e entregar em mãos aquela mensagem para o sr. Darcy." (Pág. 130)
A paródia de alguns personagens é bem interessante, gostei mais da Sra. Bennet (ficou com o mesmo nome) e da Lady Catherine de Bourgh (Lady Catherine de Bruços). A matriarca da família Bennet não mudou muito, só acrescentou muita safadeza a mulher, mas ela continuou a mesma mulher sem classe de O&P. Lady Catherine também continuou a mesma com o acréscimo de muito sadismo. Entre outros personagens, tiveram o Bingley (Bingulin) e Sr. Collins (Phill Collins)
 “– Era imperativo que chegássemos rápido, – respondeu o Sr. Darcy – os leitores já estão começando a se impacientar. Agora que estamos em Pembaley podemos começar com as partes realmente cheias de sacanagem.” (Pág. 174)
O livro tem várias piadinhas de duplo sentido e fica enrolando até que o Sr. Darcy e Elizabeth passem um tempo juntos. Na verdade eu acho que o livro poderia ser menor, tem uma hora que você não aguenta mais as piadinhas do livro. Parece que você está conversando com aquele cara que não se manca e sempre faz as mesmas piadinhas de duplo sentido. Ahh e as sacanagens?? Que sacanagens?? Não vi muita coisa assim tão hot, tem umas loucuras no livro, o Darcy é problemático (igualzinho ao Grey), mas sexo mesmo só em uma ou duas partes do livro e não mais que uma página.

O livro não se prende a O&P e 50 Tons, às vezes ela fala de outros livros e até os personagens comentam sobre que livro eles estão falando, típico de besteiróis. Sem falar que em muitos momentos do livro ele faz críticas a própria autora.
“– Preciso lhe perguntar também, sr. Darcy – disse ela, por fim. – Esta cena é do livro da srta. Austen?

– Não, é do outro – respondeu o sr. Darcy com um sorriso torto. – Creio que seu propósito seja deixar ainda mais claro para os leitores a minha natureza de macho-alfa capaz, agradável e sabe-tudo, e lançar luz sobre a sua impotência e sua ignorância sobre assuntos de sexo e música clássica.” (Pág. 200)
O mundo BDSM não poderia ficar de fora, como não li 50 tons, não sei dizer se é parecido ou se aqui ela apimentou mais as práticas masoquistas ou se só acrescentou as loucuras aos personagens. O Sr. Darcy é um masoquista, aliás iniciado pela Lady Catherine, que fica tentando levar Elizabeth para o mundo dele, e ela na contramão tenta levá-lo para o mundo “baunilha” do papai e mamãe.
 “– (...) mas você nunca mais pensou em deixar seus açoites e grampos de mamilos de lado e simplesmente transar de maneira normal de vez em quando?” (Pág. 287)

“– Não, nunca. Eu não sou assim. – o Sr. Darcy deu um sorriso triste. – Eu já disse para você, baunilha não é o meu sabor, Elizabeth.” (Pág. 288)
O que eu achei? Nem sei dizer. O livro é engraçado até certo ponto, depois ele fica repetitivo e você não aguenta mais as piadas de duplo sentido. Dizer que não gostei do palavreado pobre e chulo é sacanagem, pois o livro é uma paródia e na maioria deles tem palavreados chulos, mas o autor exagera, é irritante. O livro não é de todo ruim, mas não é um livro para ser comprado, no máximo pedir emprestado ou baixar na internet.

Recomendo a leitura pra quem gosta de um besteirol, mas se você é aquele fã conservador de O&P é melhor ficar bem longe desse livro.

Dados do Livro


  • Título Original: Fifty Shades of Mr. Darcy: A Parody
  • ISBN: 978-85-286-1640-8
  • Ano: 2012
  • Tradutor: Natalie V. Gerhardt
  • Editora: Bertrand Brasil
  • 304 páginas





sexta-feira, 2 de agosto de 2013

#1 - Estante em Movimento - Julho

Boa Madrugada,

Eu sei, eu disse que não ia escrever na madrugada, mas já estou aqui novamente. Vamos lá...

Esse mês foi maravilhoso, até porque é o mês do meu aniversário. E vocês acreditam que eu não ganhei nenhum presente do povo pertinho de mim. Mas como os amigos virtuais são maravilhosos, eu ganhei deles. Não só ganhei presentes de aniversário, pois esse mês eu tive muita sorte e vou mostrar pra vocês.

Presentes de aniversário.

Só pra constar meu niver é em:


Bem, meus presente foram enviados pelos meus queridos amigos do Grupo Livro Viajante, vocês nem imaginam a minha surpresa quando os presentes começaram a chegar. Foi tamanha a felicidade que nem sabia o que dizer.


Eu queria desesperadamente As Madonas de Leningrado e quando soube que ia ganhar fiquei contanto os dias pra vê-lo. Minha amiga Betinha não sabe o quanto eu fiquei feliz em ver esse livro.

O Oceano no Fim do Caminho se tornou um desejado desesperadamente depois da Turnê Intrínseca, e pra minha surpresa um dia cheguei em casa e tinha um pacote lindo na minha cama (será que comprei alguma coisa?? Sim, eu nunca me lembro do que eu comprei), e era o presente que minha amiga Celi me enviou. 

Querido John  foi um Livro Viajante que eu não li. Depois que eu assisti o filme e ouvi tantas pessoas falando que o livro é bem melhor (novidade), não pude resistir e coloquei ele na lista dos desejados. E minha amiga Daniela me enviou com algumas lembrancinhas e uma cartinha mais que autêntica. 

O meu amigo Fábio fez a minha alegria e me mandou essa caneca MARAVILHOSA do AC/DC e um chocolate divino de Gramado/RS. Eu nem pude conter a emoção. E minha amiga Jacy me mandou 2 barras de chocolate meio amargo (meu favorito), ela diz que não é presente, mas eu considerei que sim. rsrsr 

Amigo Secreto do Dia do Amigo

Nossa brincadeira maravilhosa de Amigos Secretos (isso já virou vício!!!), do Grupo Livro Viajante, me renderam uma nova amiga e um presente maravilhoso. Eu nem acreditei quando vi essa caixa enorme e enquanto eu abria eu ia ficando cada vez mais espantada pelo capricho da minha AS Silmara. Gente é tudo tão lindo que eu não paro de usar as coisas que ela fez pra mim. LINDO


Ganhei 3 livros, um monte de doce, marcadores feitos por ela, post-it, canetas, bloquinho e um porta livro LINDO de morrer (feito por ela), ai me apaixonei. 

Eu já tinha vontade de ler Extraordinário, mas depois da Turnê Intrínseca eu passei a precisar desse livro. Só me falta ler agora, mas cadê o tempo. 

Proibida eu quis porque todo mundo estava lendo e eu queria ler também, mas não li. 

Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares, me apaixonei pela capa. Logo que vi, passei a desejar esse livro, só espero que ele atenda as minhas expectativas.


Sorteios Dia do Amigo

E como se não bastasse eu entrei em dois sorteios do dia do amigo.


Eu ganhei os marcadores no Sorteio do Dia do Amigo no Grupo Troca de Marcadores. Nossa querida resenhista Fer Kaczynski é moderadora do e promoveu esse sorteio, minha amiga Celi se inscreveu e me indicou, e olhe só, nós ganhamos. Adorei todos os marcadores e já estão guardadinhos na minha caixinha.

Cotoco foi no Sorteio do Dia do Amigo no Grupo Livro Viajante. Eu já queria ler esse livro há tempos, e nem acreditei quando vi que ganhei. Nem eu estou mais acreditando na minha sorte, porque será que eu não ganho na Mega-Sena? (será que é porque eu não jogo?) rsrs

Cortesia do Skoob

Quem disse que as Cortesias do Skoob são impossíveis de ganhar, não me conhecem. Pois sim eu já ganhei, e essa é a terceira. Não posso deixar de elogiar a Editora Intrínseca pela rapidez no envio, recebi 3 dias depois do sorteio, mas não mandaram com nenhum plástico (nem tudo é perfeito).


Eu já queria Ouro só por causa da capa, e depois da Turnê Intrínseca entrei em desespero (sim, eu saí da turnê querendo tudo). Vou ler Pequena Abelha num Livro Viajante, mas esse eu queria muito e pra minha surpresa, voilá, ganhei na cortesia.

Ahhh, as outras cortesias foram: Romeu Imortal e Garota Exemplar.

Ganhei

Gente, acho que a única vantagem do meu trabalho é ter como cliente a VM Cultural. Então eu sempre acabo ganhando um livro ou outro que eles lançam em conjunto com as Editoras. E neste mês eu ganhei esses livros: Vinicius de Moraes - Antologia Poética e Vinicius de Moraes


Ganhei num Quiz

Este livro eu ganhei num Quiz do Chá de Bebê Literário da Clarice, é isso aí, estamos fazendo um chá de bebê para a filha da nossa amiga Talita. A Clarice vai ter mais livros que a mãe (rsrsr). Bem nós estamos fazendo várias brincadeiras e numa delas eu fiquei em 2º lugar e ganhei esse livro: Como Falar Dragonês


Compras

Comprei na Barraquinha da Sandra, uma amiga do Livro Viajante, os seguintes livros por R$ 10,00 (cada): Orgulho e Preconceito, O Menino que Colecionava Sonhos, Heresia, Ladrão de Almas e Persuasão.

Na promoção da Saraiva eu comprei Esposa 22Feita de Fumaça e Osso e Delírio por R$ 8,71 (cada).


Não posso esquecer dos livros que comprei no evento de autógrafos da Paula Pimenta e da Patrícia Barboza: O Livro da Princesas (só comprei pra autografar, mas claro que vou ler) e O Duque Sombrio.


Nossa, nem eu imaginei que ia ter tanto trabalho pra fazer um único post. 
Bem esses são os novos membros da minha estante - preciso de uma estante nova URGENTE!!!